Biologia
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* Referencial Teórico
As desigualdades sociais no Brasil
Analisando historicamente a questão das desigualdades no Brasil, percebe-se que, com as chegadas dos portugueses, elas se instalaram aqui e ficaram.À medida que a sociedade brasileira se industrializou e se urbanizou novos contingentes populacionais foram absorvidos pelo mercado de trabalho nas cidades.
Hoje, com os avanços tecnológicos, essa massa de indivíduos praticamente não encontra chance de emprego, por tratar-se de mão-de-obra desqualificada. É ela que evidencia, sem sombra de dúvida, como o processo de desenvolvimento do capitalismo no Brasil foi criando as desigualdades, que aparecem na forma de miséria e pobreza crescentes, sendo cada vez mais difícil a superação dessa situação.
Além da fome, defrontamos com outros indicadores das desigualdades que permeiam nosso cotidiano. As estatísticas sobre as desigualdades sociais no Brasil, demonstram que a gravidade do problema é tal que, se há alguma coisa que caracteriza o Brasil nos últimos anos, é sua condição como um dos países mais desiguais do mundo. Além das desigualdades entre as classes sociais, há outras diferenças - entre homens e mulheres e entre negros e brancos, por exemplo.
A desigualdade analisada no Brasil
Conforme a cientista social brasileira Márcia Anita Sprandel, a primeira tentativa de explicar a pobreza no Brasil, a partir do final do século XIX, consistiu em relacioná-Ia à influência do clima e à riqueza das matas e do solo
Uma segunda explicação estava vinculada à questão racial e à mestiçagem. Vários autores, como Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Sílvio Romero e Capistrano de Abreu, foram críticos ferrenhos da mestiçagem e consideravam que os mestiços demonstravam a "degeneração e falência da nação" ou que eram" decaídos, sem a energia física dos ascendentes selvagens, sem a altitude intelectual dos ancestrais superiores".
Entretanto, dois outros