Biologia
O extraordinário fenômeno da longevidade e o aumento progressivo da população idosa trouxeram desafios que convertem o envelhecimento em tema urgente e dominante neste século XXI.
Durante todo o século passado foram chamados de visionários os que ousaram dizer que seria possível envelhecer bem, cuidando dos laços sociais e afetivos, além da saúde física e psíquica.
Cumprida a profecia da longevidade, a transição demográfica é hoje um dos mais urgentes problemas mundiais, tornando-se tema para as políticas públicas nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
As demandas vindas do envelhecimento populacional transformaramse em exigências para todas as especialidades – até mesmo para os pediatras. Interagir saberes e desenvolver competências para trabalhar de modo interdisciplinar são requisitos mínimos para que os trabalhos produzidos pelas diversas profissões ofereçam respostas eficazes para uma vida digna para os idosos neste futuro próximo.
O Seminário Nacional de Envelhecimento e Subjetividade: desafios para uma cultura de compromisso social, ocorrido nos dias 21 e 22 de novembro de 2008 e previsto no planejamento estratégico do Conselho
Federal de Psicologia, foi aberto à participação dos diversos profissionais interessados no tema do envelhecimento e teve como objetivos: 1) trazer para o interior da Psicologia um debate amplo e transversal, abordando a subjetividade da pessoa idosa; 2) identificar psicólogos e psicólogas que atuem profissionalmente com pessoas idosas; 3) reafirmar a Psicologia do
Compromisso Social, colocando-a acessível aos idosos e a seus familiares.
O seminário trouxe ilustres participações, como a do ministro Paulo
Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos; a do presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, José Luiz Telles, que representou também o Ministério da Saúde; Valéria Gonelli, do Ministério do Desenvolvimento Social, além dos pesquisadores Vicente