biologia
Mendel e a Descoberta da Segregação Independente Mendel denominou a Segregação Independente dos fatores para duas ou mais características de segunda lei da herança, ou Lei da Segregação Independente. Posteriormente, esse princípio foi chamado, em sua homenagem, de Segunda Lei de Mendel, pode ser assim enunciado: “Os fatores para duas ou mais características segregam-se no hibrido, distribuindo-se independente para os gametas, onde se combinam ao acaso”. Plantas de ervilha originadas de sementes puras e amarelas e lisas (ambos os traços dominantes) foram cruzadas com plantas originadas de sementes verdes e rugosas (traços recessivos). Todas as sementes produzidas (geração F1) eram amarelas e lisas. A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas da geração F1, originadas das sementes duplo-hibridas, era composta de quatro tipos de sementes: amarelas lisas, amarelas rugosas, verdes lisas e verdes rugosas. Segundo sua ideia de quantificar os resultados obtidos nos cruzamentos, Mendel contou os quatros tipos de sementes F2, descobrindo que elas se distribuíam aproximadamente nas seguintes frações:
9:3:3:1, onde:
9/16 = sementes amarelas e lisas;
3/16 = sementes verdes e lisas;
3/16 = sementes amarelas e rugosas;
1/16 = sementes verdes e rugosas. Com base nesses experimentos, Mendel sugeriu a hipótese de que, na formação dos gametas de plantas hibridas (geração F1), os alelos para a cor da semente (V e v) segregam-se independente dos alelos que condicionam a forma da semente (R e r). Ou seja, um gameta portador do alelo V pode conter tanto o alelo R como o alelo r, com iguais chances, e o mesmo ocorre com os gametas portadores do alelo v, que podem receber tanto o alelo R como o alelo r, com iguais chances. Uma planta duplo-heterozigótica VvRr formaria, de acordo com a hipótese da segregação independente, quatro tipos de gameta em igual proporção: 1VR : 1Vr : 1Vr. A