biologia
O marxismo é possivelmente o principal modelo de teoria crítica que questiona a teoria e prática da sociedade principalmente no âmbito trabalhista. A não-crítica parte do princípio que a sociedade é harmoniosa. A marginalidade é um fenômeno acidental que afeta individualmente um número maior ou menor de membros da sociedade, além de ter na educação o poder de gozar das relações sociais. Pedagogia crítico-social significa uma abordagem crítica dos conteúdos, crítica no sentido de tratar os conteúdos dentro de uma análise concreta das relações econômicas, sociais, culturais que envolvem a prática escolar. A pedagogia crítico-social quer contribuir efetivamente para a formação sujeitos pensantes e críticos. Por isso, compreende que o ensino cria modos e condições para o desenvolvimento da capacidade do sujeito para colocar-se ante a realidade a fim de pensá-la e nela atuar, visando à transformação. Ensinar a pensar criticamente é fazer a ação docente incidir sobre a capacidade do aluno de apropriar-se de forma crítica dos objetos de conhecimento, a partir de um enfoque totalizante da realidade e de sua problematização. A culminação desse ensino deve ser a aquisição, pelos alunos, de conceitos que orientam e fortalecem criticamente suas ações no mundo em que vivem.
CRÍTICO REPRODUTIVISTA
A escola se encarrega das crianças de todas as classes sociais desde a mais tenra idade, inculcando nelas os saberes contidos da ideologia dominante, a língua materna, a literatura, a matemática, a ciência, a história, ou simplesmente a ideologia dominante em estágio puro moral, educação cívica, filosofia.
Na escola, ou em qualquer ambiente que se pretenda educativo, as idéias dominantes serão aquelas que favoreçam ou atendam os interesses capitalistas. Estando a escola inserida em um contexto sócio-econômico definido, ou seja, fazendo ela parte de uma sociedade capitalista, de classes, onde dominantes exploram dominados, há que se supor que a educação