biologia
Os peixes podem ser classificados em quatro classes:
Agnatha: peixes desprovidos de mandíbula como ciclóstomos, lampréias e peixes-bruxa. Cerca de 50 espécies; Placodermi: peixes primitivos com mandíbulas; Chondrichthyes: peixes cartilaginosos como os tubarões, raias e quimeras. Cerca de 530 espécies; Osteichthyes: peixes ósseos ou peixes de nadadeiras raiadas. Cerca de 20.000 espécies.
Como grupo, os peixes apresentam tamanhos bastantes variados. O maior é o tubarão baleia, Rhineodon typus, que pode atingir mais de quinze metros de comprimento. O menor peixe conhecido é uma espécie de gobião encontrada nas Ilhas Filipinas, Pandaka pygmea, com um pouco mais de oito milímetros de comprimento.
A maioria dos peixes se encontra no mar, sendo chamadas de peixes marinhos, mas há muitas espécies que são encontradas na água doce. Quando estas são estritamente confinadas à água doce recebem a denominação de peixes primários de água doce. Outras espécies podem penetrar no mar ou em água salobra, por curtos períodos de tempo, e são chamadas de peixes secundários de água doce. Existem ainda, as espécies diádromas, que migram regularmente entre a água doce e salgada, em certos períodos de seu ciclo de vida, tais como o salmão do Pacífico e as enguias de água doce. Estima-se que 58,2% das espécies viventes de peixes são marinhas e 41,8% são de água doce. Destas, 33,1% são primárias, 8,1% são secundárias e 0,6% são espécies diádromas.
De todas estas espécies de peixes, cerca de 400 tem sido tradicionalmente mantidas em aquários e tanques como animais de estimação, sendo alguns acompanhado a própria história do mundo