Biologia
1. INTRODUÇÃO
Os detentores de capital ao investir recursos em uma determinada entidade, exigem um retorno mínimo a título de remuneração do seu capital.
A taxa de captação dos recursos entregues à administração da empresa denota o custo do capital que representa a taxa de financiamento da entidade.
O custo do capital tem efeito sobre as operações da empresa que, subsequentemente, afeta a sua lucratividade, e é obtido considerando todas as fontes de recursos postos à disposição da empresa, de acordo com a participação percentual do capital próprio e de terceiros.
Segundo Schoroeder, Clark e Cathey (2005) a combinação entre a dívida e o capital próprio de uma companhia é denominado de estrutura do capital. Os autores acrescentam que ao longo dos anos tem-se debatido consideravelmente se o custo de capital de uma firma varia de acordo com diferentes estruturas de capital. Modigliani e Miller (1958) apresentam um argumento convincente no sentido de que uma empresa não é capaz de alterar o valor total de seus títulos mudando as proporções de sua estrutura de capital. Em outras palavras, o valor da empresa é sempre o mesmo, qualquer que seja a estrutura de capital, ou seja, nenhuma estrutura de capital é melhor ou pior do que qualquer outra para os acionistas da empresa.
Myers (2001, p.85) com o intuito de apresentar outras teorias a respeito da estrutura de capital, apresenta um argumento que contesta a teoria proposta por Modigliani e Miller (1958).
Para fins deste trabalho, será analisado apenas o capital de terceiro das empresas, que é representado pela remuneração que a entidade paga para a instituição financeira nos empréstimos obtidos. A taxa a qual este capital é emprestado é definida, entre outros fatores, pela capacidade e probabilidade da empresa em honrar com seus compromissos. Assim quanto maior o risco, maior tende a ser esta taxa. Além disso, quando uma empresa usa