O Mal
1. O mal origina o medo
“A idéia de mal geralmente se refere a tudo aquilo que não é desejável ou que deve ser destruído. O mal está no vício, em oposição à virtude.”
Quando falamos de mal, estamos na verdade nos referindo à representação deste. Ou seja, o estereótipo de mal.
O mal foi criado para impor limites, mostrar o que de errado esta ocorrendo na sociedade. Um exemplo disto é o lobo mal da chapeuzinho vermelho, ele foi criado para relatar a série de estupros que estava ocorrendo em uma determinada época. Ele simbolizava o homem de má índole que estava cometendo estes atos.
É importante ressaltar que não somos inseguros com o mal, mas sim com o que ele pode nos causar. Referindo-nos aos católicos, eles acreditam em Deus, a representação do bem. O contrário a este é Lúcifer (representação do mal). Se formos analisar bem, não é de Lúcifer que temos medo, mas sim das punições que ele pode nos dar. Simplificando, podemos dizer que não temos medo do monstro que mora embaixo da cama ou da bruxa má, mas sim do que estes personagens podem nos causar caso agirmos ao contrário da regra que nos é imposta.
Muitas vezes, o mal existe somente em nossas mentes. Como por exemplo, no ataque de pânico. O medo provoca ilusões, além de criar um invólucro de desconforto e caos interno que cega o individuo, deixando–o a mercê de seus próprios traumas e delírios. Ou seja, na minha consciência eu crio um ambiente de pavor, monstros, perseguições, etc. Tudo aquilo que inconscientemente me faz “tremer” e ter calafrios. Trago tudo isso pra fora e transformo o mundo (meu mundo) em crises. No entanto, crises reais, pois tenho convicção de que vejo e sinto todo o mal que o medo dentro de mim está criando.
Sendo assim, vale lembrar que mesmo que o “bicho papão” que morava embaixo da minha cama quando tinha 5 anos e que me fazia dormir cedo, ou também a bruxa que oferecia doces e em troca me usa como jantar e que me faz não falar nem ao menos aceitar doces de estranhos, não