biologia
PEQUENO GUIA DAS PLANTAS MEDICINAIS
Antes de começar, um importante lembrete: se utilizadas em excessos, as plantas reconhecidas ou não como medicinais podem trazer sérios problemas para o usuário, inclusive intoxicações. O uso de plantas medicinais não é isento de riscos.
Suspeita-se que, se usado em excesso, o confrei pode ser cancerígeno. A calêndula não é recomendada para gestantes e mulheres que estejam amamentando. A carqueja é contraindica para hipertensos (ela baixa a pressão). A pata de vaca aumenta o risco de câncer de mama e de útero.
Entre as plantas não recomendáveis na gravidez estão: losna, carqueja, alecrim, arruda, canela e boldo, entre outras.
Um cuidado que todos devem ter em relação às plantas medicinais é sobre o armazenamento. Se não forem guardadas corretamente, elas podem trazer mais maleficios do que benefícios. Verifique, portanto, se não estão murchas, emboloradas (principalmente as ervas secas), viscosas ou com mal cheiro. Ao comprar a planta ou algum extrato de planta, procure informações sobre seu armazenamento.
O estudo das plantas medicinais é chamado de fitoterapia. Mas é sempre bom lembrar que fitoterapia não é medicina popular. Ao contrário da medicina popular, a fitoterapia estuda exaustivamente o poder de cura das plantas antes de lançar qualquer remédio no mercado.
As plantas são usadas como afrodisíacos desde tempos imemoriais. Acredita-se que algumas folhas, flores e frutos tenham realmente poder de estimular o apetite sexual, entre elas o cravo, o gengibre, o salsão, o jasmin, a baunilha, o açafrão, a damiana…
Os chás, sejam ou não de ervas medicinais, podem ser preparados por dois processos:
- Infusão: Consiste em se despejar água fervente sobre a planta e depois abafar por uns 15 minutos. O processo é normalmente utilizado para folhas e flores.
- Coação: Consiste em se cozinhar a planta. Processo utilizado com raízes, cascas e caules.
Nunca tome um chá