resenha
GARCIA, Regina L. Revisitando a Pré-escola. 3.ª edição. São Paulo: Cortez, 1997. Este livro discute uma proposta política empenhada em democratizar o acesso aos bens culturais. O VALOR DAS INTERAÇÕES SOCIAIS PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA As interações sócias estabelecidas entre as crianças e destas com os adultos podem contribuir pra emergência de conhecimentos mais complexos durante o processo de aprendizagem. É a teoria de Vygotsky que orienta esta investigação. No final da década de 80, a alfabetização vem sendo pensada numa perspectiva de valorizar a construção do conhecimento da leitura e da escruta, dando importância a interação social como motor dessa construção, apropriando-se de diálogos, interlocução e confronto de pontos de vista entre sujeitos envolvidos neste processo. Uma Experiência de alfabetização na Abordagem Sócio-Interacionista Esta baseia-se na proposição de atividades significativas e desafiadoras que favorece o emergir dos conhecimentos e amplia o universo simbólico dos sujeitos. Trabalhar na produção coletiva de textos, investigando o cotidiano da sala de aulas e as interações sociais m esta fundamentada no pressuposto de que as crianças antes de ingressarem na escola já detêm um conhecimento do sistema lecto-escrita. Como coloca Teberosky, as crianças não são totalmente iletradas, por isso mão saber ler e escrever e desconhecer padrões formais do sistema da escrita não são motivos pra que a escola se esquive de trabalhar com textos. Para isso deve se analisar os processos interacionais estabelecidos entre parceiros e adulto como: repetição, associação, percepção de que a escrita serve para registrar a fala. Durante o processo interacional compartilhar repetições, mesclá-las a diferentes formas de associações são comportamentos presentes no decorrer da construção de texto. Repetir intui-se assegurar-se do saber, imitando e reafirmando a idéia do outro. Essa