biologia
Nas plantas (e suas flores) as cores são possíveis graças a determinados pigmentos que são uma característica dos genes presentes no DNA das plantas. Os genes da planta é que determinam que tipo desses pigmentos serão produzidos, combinados ou suprimidos, pelos complexos processos bioquímicos do metabolismo vegetal, cuja biossíntese é controlada por uma série de reações envolvendo muitas enzimas. Já em 1975 havia mais de 2000 dessas substâncias perfeitamente identificadas. Existem três classes principais de substâncias químicas associadas geralmente às cores das flores: as clorofilas, os flavonóides e os carotenóides.
Antocianinas são pigmentos solúveis em água, dissolvidas no meio aquoso dentro dos vacúolos celulares e sensíveis ao PH desse ambiente. A cor de uma antocianina individual varia desde o vermelho (condição ácida) até o azul ou amarelo (condição alcalina). A coloração final apresentada pelo tecido vegetal, entretanto, depende de outros fatores além do PH, tais como luminosidade, a concentração da antocianina dissolvida, a presença de íons, açúcares e hormônios. A luminosidade favorece a síntese das antocianinas. Em plantas cultivadas em ambiente de pouquíssima luminosidade, o nível de antocianina é bastante baixo (0.35 nmol/ g) enquanto o nível aumenta rapidamente (5.00 nmol/ g) em apenas seis dias de exposição à luminosidade adequada.
Xantofila é um pigmento amarelo do tipo oxicarotenóide, indicando que é produzido pela oxidação dos pigmentos carotenos. É encontrado nas folhas das plantas embora permaneça imperceptível devido à predominância da clorofila. Pelo deterioração desta, a cor amarela da xantofila pode ser vista nos processos de envelhecimento natural das folhas ou por fatores ambientais/climáticos, quando do outono por exemplo. Nos frutos, a xantofila aparece à medida em que esses amadurecem, sobrepondo-se à clorofila.
A clorofila produz diferentes tonalidades de verde. Sozinha, entretanto, a