Biologia
A beleza de um jardim não se restringe apenas à escolha das plantas. A irrigação na medida certa é que vai definir não só a vitalidade da paisagem por muitos anos, como garantir a economia de água. O engenheiro agrônomo e paisagista Rodolfo Geiser explica que, em geral, o solo supre as necessidades das plantas: “Ele permanece úmido por conta das águas que vem das partes mais profundas e sobem por percolação [de grão em grão do solo] e também pelas águas das chuvas”.
Mas há momentos em que uma complementação da irrigação se faz necessária. “Cada espécie vegetal, fruto de ecossistemas diferentes, necessita de uma determinada quantidade de água para exercer suas funções. Se falta água, as plantas murcham e, caso não sejam irrigadas a tempo, morrem. Existe um ‘ponto de murchamento’ a partir do qual as plantas não se recuperam mais, mesmo que sejam irrigadas. Por isso, uma irrigação equilibrada é fundamental,” diz o profissional. O excesso de água também é prejudicial porque causa a proliferação de fungos e bactérias.
Geiser dá uma dica bastante lógica: usar plantas nativas da região onde o jardim está sendo cultivado e, portanto, adaptadas ao ecossistema local, facilita o controle de pragas e da necessidade de irrigação.
Não se pode esquecer também de irrigar plantas em vasos. Há um mineral chamado vermiculita que, ao ser misturado na terra, armazena mais água e supre aos poucos as deficiências de umidade do solo. “Mas é uma solução temporária que não dispensa o controle constante da irrigação”, afirma o engenheiro. Portanto, fique atento. Plantas sem viço, murchas ou com folhas e ramos herbáceos tombados mostram sintomas de irrigação deficiente.
Métodos eficazes
Em geral, para a irrigação de pequenas áreas ou de plantas em vasos, o processo manual com o uso de regadores e