Biologia

Introdução

A morte é um dos mais genuínos problemas da condição humana, tendo demandado esforços para o seu equacionamento ao longo da história do pensamento.
Desde então o conceito de eutanásia vem sendo discutido. Terá mesmo uma pessoa o direito de tirar a vida de outra mesmo que o ocorrido seja em prol de proporcionar-lhe uma morte sem dores, agonias e sofrimento?
Trata-se de um assunto bastante delicado que causa muitas polêmicas, o trabalho a seguir tem o objetivo de esclarecer alguns aspectos desse tema e colocar em pauta suas vertentes, para isso é necessária a compreensão do conceito de eutanásia.
A eutanásia é uma prática antiga no mundo. Consiste em conceder a morte a outrem que, devido ao mal que lhe acomete, não tem condições de viver dignamente.
Assim, essa prática tem como objetivo eliminar o sofrimento imensurável nos últimos dias de sua vida.
Porém em contrapartida aos defensores dessa prática, muitos as designa como um assassinato, já que ceifar a vida do moribundo acaba com qualquer chance que ele teria de uma dia alcançar a cura, na maioria dos casos os “anti-eutanásicos” devem seu ponto de vista apoiados em questões religiosas, onde a presença de um Deus onipotente que nos concedeu a vida pode ser o único responsável pelo fim da mesma.
Com o surgimento da Bioética esse assunto foi tratado com mais delicadeza, considerando os aspectos que dificultam o uso dessa prática, que são eles constitucionais, éticos e também religiosos.
A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”, que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das
Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de “ética”), porém a bioética diferencia-se a “ética profissional comum” porque trata de um assunto muito mais delicado, a vida.
Dentro de todo esse contexto ainda existe uma recente atividade iniciada em 2002 pela Organização Mundial de Saúde