Biologia e Saude
Em 2011,o Brasil passou a ser a sexta economia do mundo, superando a Inglaterra. Porém, no setor da saúde, o país ainda possui realidade equivalente a dos países africanos. O governo brasileiro, apesar do aumento da verba em diferentes áreas do setor, ainda destina verba menor em comparação com a média investida por governos de outros países.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há falta de médicos e de profissionais de saúde no país, mas a distribuição de médicos é concentrada e a proporção de leitos nos hospitais está abaixo da média mundial.
Perante à questionável qualidade do atendimento no sistema público de saúde, em nosso país, a população paga mais de 50% dos gastos de saúde. Especialistas defendem que todo e qualquer projeto de melhoria do sistema público e privado de saúde no país deve, primeiramente, ouvir os médicos e pesquisadores do setor para determinar as melhores estratégias de melhorias.
Apesar da ampliação dos investimentos e dos pontos de atendimento, a crise no setor de saúde no Brasil permanece crônica, cuja situação pode ser traduzida pela existência de hospitais “aparelhados”, mas sem profissionais e equipes médicas; de hospitais sem equipamentos, mas que contam com a presença de bons médicos sobrecarregados; e de hospitais sem aparelhos, sem equipes e sem médicos.
Entre 2000 e 2010, houve aumento nos investimentos no setor de serviços de saúde no país, porém, esse esforço não melhorou o posicionamento do Brasil na média mundial, colocando o país ainda muito distante dos valores gastos por países mais ricos. No ano de 2000, o governo brasileiro investiu 4,1% do total de seu orçamento em saúde. Em 2010, esse percentual havia subido para 5,9%. Porém, a média de investimento mundial em saúde é de 14,3%.
Em dez anos, o Brasil elevou os gastos de saúde por habitante em três vezes, mas ainda investe bem menos por habitante em comparação com os países ricos. Países mais desenvolvidos como os EUA