Biologia Evolução Biologica
Australopithecus Africanus Foram encontrados os primeiros fósseis do Australopithecus africanus, também conhecido como “símio do sul da África”, no sul e no leste na África. Eles mediam aproximadamente 1,25 m de altura e seu cérebro era um pouco maior do que os dos chimpanzés. Tenha-se presente que sua característica mais relevante era que estes tinham a postura ereta. Os primeiros australopitecos viveram por volta de cinco milhões anos a.C. e o último desapareceu por volta de um milhão a.C. Foram encontradas várias mudanças anatômicas através dos fósseis em relação aos seus ancestrais: o orifício na base do crânio através do qual passa a medula espinhal localizava-se em posição quase diretamente inferior, já nos símios dava para o exterior, na região posterior do crânio. Como nos outros primatras da época, a espinha não formava mais um arco acentuado, e sim mostrava-se em forma de S, ereto no centro e curvando – se ligeiramente na altura do pescoço e na parte mais estreita das costas. A pélvis tornou-se mais curta, mais ampla e mais bojuda, sustentado o peso do torso. As juntas das cadeiras modificaram-se, de forma que as pernas se alinharam com a espinha e os joelhos de juntaram, suportando com mais eficácia o peso do corpo. Assinale, ainda, que os tornozelos ficaram mais fortes e mais flexíveis do que os dos símios, as solas dos pés mais arqueadas que chatas, e o maior artelho alinhou-se com os outros, perdendo assim sua capacidade de agarrar, mas adquirindo a de suportar todo o peso do corpo.
Australopithecus Africanus, símio do sul da África As duas espécies posteriores de australopitecos foi a A.robustos e a A.boisei, que viveram por volta de 2 000 000 e 1000 000 a.C. , encontrados na África do Sul em 1938. Vale ressaltar que na espécie A.boisei sua característira mais significava eram suas mandíbulas grandes, que deixaram a espécie conhecida como “homem quebra-nozes”.
Australopithecus afarensis Outra espécie