Biologia celular-pcr
Reação em Cadeia de Polimerase http://www.dnalc.org/resources/animations/pcr.html O fato central que faz a PCR tão útil é que todo organismo vivo possui sequências de nucleotídeos no DNA que são únicas e específicas para cada espécie. A técnica explora função natural da enzima chamada de taq- polimerases, extraída da bactéria Thermus aquaticus. Através da PCR é possível obter-se cópias de uma parte do material genético em quantidade suficiente que permita detectar e analisar a sequência que é alvo do estudo. Às vezes referida como “fotocópia molecular”, a PCR pode amplificar qualquer sequência específica de DNA, a partir de amostras de diferentes materiais biológicos como sangue, urina e outros fluidos corporais, cabelo e cortes de tecidos (biópsias frescas ou em blocos de parafina). Amostras de microorganismos, células animais ou vegetais, alguns deles com milhares, possivelmente até milhões, de anos de idade podem, também, ser detectadas. Para a execução da técnica da PCR é preciso que se tenha conhecimento prévio da sequência do ácido nucléico que se deseja amplificar, dita “sequência alvo.” A partir disto, desenham-se dois iniciadores (“primers”) para dar partida ao processo de síntese em um local específico. Um “primer” serve para sintetizar a sequência alvo no sentido 3’- 5’e outro para o sentido inverso isto é, 5’-3.’ O “primer” é uma pequena sequência de nucleotídeos que hibridiza no início da sequência alvo que se quer amplificar e da qual ele é complementar. Ao reconhecer o “primer,” a polimerase sintetiza uma cópia complementar, obedecendo à informação contida na sequência de DNA que será replicada (sintetizada). A PCR precisa ainda de deoxinucleosídeos trifosfatados (dATP; dTTP; dGTP; dCTP) que são quatro componente químicos diferentes que atuam como se fossem tijolos na construção da molécula de DNA. -> O primeiro passo para a realização de um PCR é a coleta da amostra biológica. Para tanto, é importante levar em