biogás
Além da lenha, bagaço, cana-de-açúcar, fezes de animais e resíduos agrícolas são alguns outros exemplos de biomassa usada como combustível para a geração de energia. O balanço nas emissões de gás carbônico é zero, pois o CO liberado na combustão já foi previamente absorvido pelas plantas ou animais que deram ao material queimado.
Em termos ecológicos a biomassa apresenta algumas vantagens em relação a combustíveis fosseis. Entre elas está a de ser uma fonte de energia renovável e limpa, que reaproveita resíduos e não interfere nas emissões de CO2.
No entanto também apresenta desvantagens, com a possibilidade de estimular o desmatamento por meio do corte descontrolado de árvores, causando o esgotamento do solo.
A produção de biogás ocorre naturalmente em qualquer local submerso em que o oxigênio atmosférico não consiga penetrar, como em pântanos, no fundo de copos d'água, intestino de animais, ou de forma antrópica como em aterros sanitários e usinas de biogás (ver: Biodigestor anaeróbico).
Qualquer matéria orgânica biodegradável pode ser adicionada aos biodigestores anaeróbicos para produção de energia. Por exemplo: produção animal: suinocultura, pecuária e avicultura (dejetos e rejeitos);
Resíduos agrícolas (cascas, folhagens e palhas, restos de cultura);
Resíduos industriais (bagaços, descartes, efluentes e gorduras, Restos de restaurantes de unidades fabris, efluentes industriais com elevada carga orgânica, entre outros.1 );
Resíduos orgânicos municipais advindos da atividade humana (esgoto, resíduos domésticos orgânicos, resíduos de manutenção de parques e jardins); vinhaça; amido;
Glicerina resultante da produção de biodiesel;