BIOGRAFIA ECOLOGICA
Nasci, cresci e vivo até hoje numa cidadezinha pacata, monótona, aconchegante, com sua beleza tipicamente natural, serras belíssimas rodeando a cidade. Em uma delas tem o nome “fé”. Tornando-se cartão postal. Possui um clima semi-árido, prevalecendo a estação do verão de janeiro a janeiro, um sol escaldante. Inverno aqui? De anos em anos...
É nessa cidadezinha que revivo alegremente e com bastante saudade as fases da minha vida. Ecologicamente falando. Época tranqüila que não volta mais. Adorava brincar na pracinha, lugar que parecia um jardim, com suas plantas verdinhas e rosas coloridas, que hoje não existem mais. A pracinha sim, plantas e rosas, infelizmente não! Só na lembrança, que felizmente ninguém pode arrancar, destruir, apagar. Existia também uma oiticica (uma árvore enorme ) e perto dela um espaço que servia pra andar de bicicleta com os colegas. nesse espaço era armado o parque de diversão. Balanços, carrosséis, roda gigante me alegravam de montão. um certo dia, retiraram aquele espaço levando aquela bela árvore e também um pouco da minha alegria. foi construída a rodoviária.
Em ano de inverno, os banhos de chuvas e de rio eram motivo de bastante alegria.com ele vinham também as “cheias” nesse mesmo rio que chegavam a inundar a cidade. Ficava abismada e com medo quando ia olhar aquela água barrenta, suja mesmo. os galhos de árvores eram arrastados , algumas pedras e barrancos despencavam. o transporte de pessoas e mercadorias eram feitos a nado de um lado para o outro. Às vezes uma parte da cidade ficava inundada. Foi construída a ponte e facilitou muito tudo isso. Com a escassez de água, era acostumada a botar água nos barris, no jumento,junto com as colegas. e tornava-se divertido. a água das chuvas eram colocadas dentro das vasilhas, tambores, latas. as chuvas fortes davam muito medo pois relampeava e trovejava bastante. Aproveitava para ir com minha mãe à procura de frutas nos pés dentro dos roçados.