Biografia - Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes
Fundou o Museu do Índio e colaborou na criação do Parque Indígena do Xingu. Realizou para a UNESCO o estudo do impacto da civilização sobre grupos indígenas no século XX, organizou também o primeiro curso de pôs- graduação em Antropologia, sendo depois professor de Etnologia da Faculdade Nacional de filosofia da Universidade do Brasil.
Tornou-se ministro da Educação no governo de Jânio quadros, mais tarde desempenhou papel importante na elaboração das reformas de base. Com o golpe militar, Darcy teve seus direito cassados e foi exilado. Ainda no exílio, escreveu dois romances: Maíra e O mulo, aos quais acrescentou, mais tarde, Utopia selvagem e Migo. Publicou Aos trancos e barrancos, que é um balanço crítico da história brasileira de 1900 a 1980. Publicou também a coletânea Ensaios Insólitos e um balanço da sua vida intelectual: Testemunho. Editou juntamente com Berta G. Ribeiro, a Suma etnológica brasileira. Publicou pela Biblioteca Ayacucho, em espanhol, e pela Editora: Vozes, em português, A fundação do Brasil, um compêndio de textos históricos dos séculos XVI e XVII, comentados por Carlos Moreira e precedidos de longo ensaio analítico sobre os primórdios do Brasil.
Viveu em vários países mais sempre defendendo a reforma Universitária. Naquele período foi onde Darcy redigiu grande parte de suas obras como: os estudos antropológicos da "Antropologia da Civilização", em seis volumes (o último, "O Povo Brasileiro", ele publicaria em 1995).
Em 1990, Darcy Ribeiro foi eleito senador da Republica, defendendo vários projetos, entre eles a lei do transplante, que torna possível usar órgãos de uma pessoa morta para salvar vivos que estejam necessitados de um transplante. Entre 1992 e 1994, ocupou-se de completar