biogeografia
A Vicariância é um processo que ocorre quando uma população é dividida por barreiras. Assim, as populações isoladas sofrem evoluções divergentes, aumentando assim a variabilidade das espécies. As distribuições geográficas dos indivíduos em geral acarretam não só uma evolução biológica, mas uma evolução física em seus habitats.
Em nossas pesquisas na literatura podemos notar que Biogeógrafos vicariantes, geralmente utilizam táxons recentes como dados, ou uma combinação de táxons recentes e fósseis. Em nosso caso, nos baseamos em uma combinação de ratitas recentes e seus antepassados fossilizados.
As Ratitas têm uma história comum, assim, achamos viável utilizar de traços generalizados orientados de modo que indiquem uma seqüência de eventos de vicariância, conforme os seguintes critérios do método pan-biogeográfico desenvolvido por Croizat (1952, 1958, 1964):
a) centro de massa (área com maior riqueza de espécies): OLHAR NO MAPA!
b) linha de base (principais aspectos geotectônicos que afetaram a história das áreas em questão): acreditamos que de início ocorreu o efeito vicariante da Teoria tectônica das placas, onde houve a distribuição de táxons nas regiões do continente Africano e Sul-Americano das aves ratitas (avestruzes, emas, emus, casuares, etc).
c) informação filogenética (história evolutiva): OLHAR NOS DADOS DAS TABELAS
A Biogeografia Vicariante assume que se a história da vida é paralela a história da terra, com isso pode ser obtida modelos correlatos de relações biológicas e geológicas.
Com base nisto procuramos modelos gerais de relações de área baseados em táxons endêmicos e história geológica. Desta forma, nosso estudo de biogeografia vicariante conteve os seguintes passos:
1) Coleta de dados primários a respeito das relações dentro de um determinado táxon, no caso as Ratitas;
2) Interpretação das relações biológicas do grupo em um modelo de relações de área;
3)