BIOGEOGRAFIA
O presente relatório vai abordar alguns dos principais pontos sobre o estudo de campo feito na Floresta da Tijuca. Nota-se que ali existem diferentes tipos de biomas, enriquecendo a diversidade do local.
Esta Floresta tropical ombrófila, apresenta características úmidas tanto no solo quanto no ar, as chuvas no local são frequentes durante todo ano. Constatamos também uma grande quantidade de folhas caídas das árvores nos solos, estas depositadas na vegetação apresentam uma taxa mais rápida de ciclagem no ecossistema, contribuindo assim com nutrientes que se decomponham no solo.
Desde a chegada dos primeiros colonizadores, que a exploração dos recursos (fauna e flora) encontrados na Mata Atlântica têm sido puramente extrativista, sem nenhuma consideração com a conservação das espécies ou dos habitats. Particularmente, a região sudeste do Brasil teve um alto desenvolvimento industrial e urbano e consequentemente resultou na destruição e fragmentação de muitas florestas, hoje transformadas em pequenos remanescentes. Só no Estado do Rio de Janeiro, a Mata Atlântica cobria cerca de 96% de toda a área do Estado e hoje detêm apenas 21% de área coberta. Destes, 33 Km² compõem o Parque Nacional da Tijuca, segunda maior floresta urbana do mundo. O Parque Nacional da Tijuca está rodeado por um grande centro urbano, ele faz parte do sistema Serra do Mar, uma formação montanhosa que tem pico máximo no maciço da Tijuca, com altitude chegando a 1021 m (IBDF, 1981). O clima pode ser caracterizado como tropical de altitude (“Cf”) pela classificação de Köppen, cuja temperatura mensal varia de 15º a 30º C (média ao redor de 21º C), e a precipitação média anual em torno de 2300 mm (Coelho Neto, 1979).
Das diversas importâncias e influência que a floresta possui, destacamos a potencialidade que a mesma tem em estocar água, ficando assim infiltrados no solo, pois sem essa função essencial, as águas iriam direto para as cidades. Na bacia montanhosa