Biofabricação
Desde o início das descobertas científicas, o homem cada vez mais ousou em tentar criar algo novo que pudesse ser utilizado em si mesmo. Inicialmente, tecidos e órgãos de animais foram testados em seres humanos, com certa aceitação, porém, em longo prazo, tais tecidos eram rejeitados pelos organismos. Para minimizar os efeitos de rejeição e não compatibilidade, grupos de pesquisadores começaram o desenvolvimento de tecidos artificiais por meio dos polímeros e, posteriormente, por meio dos biomateriais.
O que são Biomateriais ?
Biomaterial é definido como qualquer substância ou combinação destas, de origem natural ou sintética, que pode ser usada por qualquer que seja o período de tempo, aumentando ou substituindo parcial ou totalmente qualquer tecido, órgão ou função do corpo, com a finalidade de manter e ou alterar a qualidade de vida do paciente.
Esses novos materiais tem contribuído significativamente para avanços na medicina moderna, possibilitando procedimentos clínicos de restauração ou substituição de órgãos (entre eles o próprio coração!) e tecidos lesados, podendo ser temporário ou permanente, além de outras aplicações mais simples como o fio cirúrgico absorvido pelo organismo. Para que seja possível a aplicação dessa tecnologia promissora, deve-se considerar a biocompatibilidade do material, que é a resposta positiva do biomaterial no local de uso. As aplicações mais relevantes são como órgãos artificiais (um dispositivo que substitui, em parte ou no todo, a função de determinado órgão), implantes (dispositivo médico inserido dentro do corpo, sob a camada epitelial) e as próteses (dispositivo que, geralmente, substitui um membro, órgão ou tecido).
Substâncias metálicas e ligas podem ser usadas, por exemplo, como próteses ortopédicas, permitindo, devido às características dos metais, sua aplicação em diversos formatos, além de excelente resistência mecânica e ao impacto. Como os metais são