Prototipagemrapida manufatura aditiva aplicacoesbiomedicas
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Universidade de Brasília – Faculdade Gama 2/2010Processos de Fabricação
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Prototipagem Rápida / Manufatura Aditiva – Aplicações Biomédicas
Professor Marcelo Vasconcelos de Carvalho
BRUNO FERNANDES
FERNANDA ALMEIDA
Brasília, 26 de janeiro de 2011.
Prototipagem Rápida (PR) – Manufatura Aditiva
Os processos popularmente conhecidos como prototipagem rápida faz uso de tecnologias para construir modelos físicos, protótipos, componentes de ferramental e baixas produções por processos aditivos a partir de modelos computacionais tridimensionais obtidos de softwares CAD. Inicialmente, sua aplicação era destinada a confecção de protótipos, sem grandes preocupações quanto à resistência e precisão. Por isso, o processo foi denominado prototipagem rápida. Porém, sua aplicação foi estendida de forma que, não só protótipos eram confeccionados, mas produtos finais passaram a ser produzidos. Viu-se necessário dar outra nomenclatura aos processos. Surgiram então denominações como: manufatura por camada, fabricação de forma livre, manufatura de bancada e manufatura aditiva. Devido à grande versatilidade de geometrias a serem obtidas através desses processos, diversos ramos da indústria e da medicina fazem uso dessas tecnologias.
A prototipagem e a Medicina
Dentre as diversas áreas de aplicação da prototipagem rápida, destaca-se o relevante aumento da participação da medicina nesse cenário. Dados tridimensionais de estruturas internas e externas do corpo humano possibilitam a construção dos chamados biomodelos. Estes são réplicas de partes anatômicas construídas com diferentes materiais a partir de dados das imagens de exames como Tomografia Computadorizada (TC), Imagem por Ressonância Magnética (IRM), Tomografia por Emissão de Posítrons (PET/SPECT) e Ultrasonografia. Atualmente, a maior parte desses biomodelos reproduz estruturas ósseas e são