Biocelular
Nessa aula, discutiremos sobre o glicocálix (ou glicocálice).
O glicocálice é uma camada glicídica de espessura variável constantemente renovada e presente em todas as células animais. É constituído por hidratos de carbono ligados covalentemente a lipídios e proteína (ou seja, são os açúcares de membrana).
Glicoproteínas
+
Proteoglicanas = Glicocálix
+
Glicolipídios
Porção constante do glicocálice: porção glicídica de glicoproteínas e glicolipídeos.
Porção variável do glicocálice: as glicoproteínas e as glicosaminoglicanas, que são primeiramente secretadas pela membrana plasmática e depois aderidas por ela (adsorção).
Para corar o glicocálice, utiliza-se o P.A.S. ou o azul de metileno.
Funções do Glicocálix
- Proteção: agressões químicas e mecânicas;
- Barreira de difusão: opera como filtro, com base no peso molecular;
- Cria um microambiente especial na superfície da célula: varia de célula para célula em carga, força iônica, etc;
- Enzimática: algumas reações são catálisadas por enzimas do glicocálice, entre elas a dipeptidase, a lactase e a dissacaridase;
- Antigênica: reconhece self de non-self. O glicocálice faz parte do MHC (complexo maior de histocompatibilidade), ou seja, reconhece aquilo que é do organismo e aquilo que não é. É a "impressão digital" da célula;
- Reconhecimento celular: pode ser tanto tecido-específico quanto específico-específico;
- Cimento celular flexível: adesão entre células;
- Inibição por contato: o contato físico entre as células de um tecido dispara sinais químicos que inibem a mitose. Isso impede que células cresçam sobre as outras.
Assim termina a aula sobre glicocálix.
Biologia Celular - Aula Teórica 03 - MB: Estrutura
A aula foi iniciada falando-se a respeito da estrutura da membrana biológica.
Os lipídios de membrana podem ser divididos em:
Fosfolipídios
- Glicerofosfolipídios:
- Esfingolipídios:
Glicolipídios
Esfingolipídios:
Esteróis
Quatro anéis