BIO
Trabalho realizado por:
-André Figueiredo nº2 12ºB
Amora,7 de Março 2015
Índice
Resumo
Esse trabalho tem como objetivo descrever a Síndrome de Klinefelter (SK) a nível genotípico e fenotípico e traz reflexões sobre as práticas educacionais inclusivas que podem ser aplicadas a essas pessoas com défice cognitivo. Sabe-se que a SK vem desde 1942 sendo descrita por diversos ramos biomédicos, mas estudos que retratam sobre o desenvolvimento cognitivo dessas pessoas e as ações inclusivas a serem tomadas pelos profissionais da educação são escassos e merecem destaque. Como resultados dessa pesquisa destaca-se a importância do diagnóstico precoce do indivíduo portador dessa síndrome, bem como o reconhecimento do fenótipo e do genótipo do indivíduo com a síndrome para que possamos superar suas limitações/restrições e valorizar as suas potencialidades.
Introdução
A síndrome de Klinefelter é chamada dessa maneira devido ao pesquisador Dr. Harry F. Klinefelter que, ao trabalhar no projeto de consumo de oxigênio na glândula adrenal em conjunto com o Dr. Howard Means, atendeu um paciente com um caso raro no qual um homem desenvolveu seios (Ginecomastia). Ao estudar o caso, o Dr. Klinefelter descreveu nos seus exames infertilidade, liberação de hormônio Gonadotrofina (GnRH) e um elevado nível de liberação dos hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH), hormônios femininos. Esse médico, juntamente com os pesquisadores Reifestein e Albright, publicou os resultados obtidos dessa pesquisa no Jornal de Metabolismo e Endocrinologia Clínica (1942). O artigo dessa revista foi intitulado “Síndrome caracterizada por Ginecomastia, espermatogênese (falta de maturação dos espermatozoides) e aumento da excreção de Hormônio Folículo Estimulante”. A partir desse marco, a síndrome passou a ser conhecida como Síndrome de Klinefelter. Até a década de 1960, o diagnóstico da síndrome em questão era feito