Big fish Ed Bloom (Albert Finney) é um grande contador de histórias. Quando jovem Ed saiu de sua pequena cidade-natal, no Alabama, para realizar uma volta ao mundo. A diversão predileta de Ed, já velho, é contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, com exceção de Will (Billy Crudup), filho de Ed. Até que Sandra (Jessica Lange), mãe de Will, tenta aproximar pai e filho, o que faz com que Ed enfim tenha que separar a ficção da realidade de suas histórias. A luta entre a verdade e a mentira, entre a realidade e a ficção, encontra neste filme a sua mais apaziguadora trégua. A fantasia é tratada como se esta fosse parte integrante do nosso quotidiano. William cresceu no meio de uma bruma de histórias fantasiosas e plenas de personagens ficcionais com que o pai lhe dava a conhecer a sua vida, como se de uma longa aventura se tratasse. Quando, na adolescência, descobriu que nada daquilo poderia ter alguma vez existido, abre-se um fosso de incompreensão entre os dois. Mas haverá tempo para estreitar esse fosso? O título do filme vem da pequena história mencionada no início, segundo a qual o peixe dourado, pequeno como é normal vê-lo no aquário, poderia crescer até quatro vezes o seu tamanho se deixado em liberdade. Edward Bloom é esse peixe, que deixa a sua pequena cidade e sai pelo mundo, para poder crescer. Mas Tim Burton faz com que esse peixe sejamos também nós, e, através da poderosa arma da imaginação, liberta-nos da pequenez da nossa realidade, dando-nos a oportunidade de crescer nesse imenso oceano que é a