bibliotecaria
Laraia introduz a idéia de que a natureza de todos os homens é idêntica e a cultura praticada por eles é o que separam, os tornam estranhos uns aos outros. Enquanto na cultura européia temos a prática de nudismo nas praias, no oriente médio as mulheres vão à praia com seus corpos completamente cobertos; a carne da vaca é proibida aos hindus enquanto a de porco é vetada aos mulçumanos; para os ciganos da Califórnia, a obesidade é referência de virilidade entre os homens, etc. Dessa forma o autor nos leva a perceber o tamanho da riqueza cultural em que o homem está inserido, sua capacidade de criar diferentes e, ousadamente, infinitos modos de viver, sendo portando um ser, em sua individualidade, quase que como uma digital: diferente e único.
Seria o determinismo biológico ou geográfico que possibilitariam essa diferença cultural? Para o autor ambos não conseguem explicar definitivamente essa questão. A biologia humana e a geografia não são fatores determinantes, mas de influência. Um exemplo biológico é a amamentação que pode ser transferida ao homem através da mamadeira. Quanto aos fatores geográficos, esses encontram limitações na influência.pág. 36, jan./jun. 2012 acesso à informação e fomentar a criação de conhecimentos.
A ideia de pensar o arquivo como um espaço de difusão cultural permite duas vias de ação, que, de acordo com Bellotto
(1991, p. 228), seriam o lançamento de
“elementos de dentro do arquivo para fora”, buscando atingir um maior “cam- po de abrangência”, e “o retorno dessa mesma política,