Biblioteca de Babel
Comentário Comparativo
O que foi retido (numa influência)/o que se mantêm nas obras em análise?
O que se mantem nas obras em análise é a multiplicidade de livros/estórias. Na obra “Biblioteca de Babel” são as diversas obras numa só biblioteca, e no conto “Biblioteca Mínima”, a multiplicidade de estórias num só livro.
Além disso existe também a estrutura em rede, na “A Biblioteca de Babel” a rede formada pela forma hexagonal que ligam os pontos entre si, por outro lado na “Biblioteca Mínima”, o recurso à pesquisa na internet de forma a encontrar obras relacionadas.
O que foi rejeitado (numa influência)/o que é diferente? Porquê?
A diferença principal entre as duas obras são o espaço físico que os livros ocupam. Enquanto numa a biblioteca é infinita (“A Biblioteca de Babel”), na outra existe apenas a ocupação física de um único livro. Enquanto “Biblioteca Mínima” encontra uma solução rápida para o problema do escritor dando-lhe um romance, “A Biblioteca de Babel” é descrita como uma imensidão de livros onde muitos deles nem são sequer possíveis de interpretar devido à língua confusa/desconhecida em que estão escritos.
Que material foi usado e como é/foi absorvido e integrado? Com que sucesso?
O papel da virtualidade é importante na obra “Biblioteca Mínima” criando uma certa mobilidade. Contudo não se revela um ponto essencial pois a tecnologia/virtualidade não é capaz de fotocopiar o livro. “A Biblioteca de Babel” descreve uma relação entre o livro e a realidade, sendo estes dois termos uma metáfora um do outro, sendo a realidade esses livros descritos como indecifráveis.
Como se explicam as obras à luz de cada época?
Sendo “A Biblioteca de Babel” uma obra que data de 1941, privilegia mais as relações de comunicação interpessoal, por outro lado “Biblioteca mínima” é uma obra mais recente da época das novas tecnologias.