Bibliografia de pitagoras
Talvez Pitágoras não tenha deixado qualquer obra escrita. Mas o que se sabe, com certeza, é que os primeiros trabalhos expondo a doutrina dessa escola filosófica foram escritos por Filolau, um contemporâneo de Platão.
Segundo a lenda, Pitágoras nasceu na ilha de Samos, Ásia Menor, por volta do primeiro quarto do século 6 a.C., tendo falecido ao fim desse mesmo século. Aristocrata, teria deixado a ilha por aversão à tirania de Polícrates, passando, então, a visitar santuários gregos e o Egito.
Por volta de 530 a.C. teria se fixado na cidade de Crotona, na Magna Grécia, onde passou a se dedicar ao ensino e à política. Ao que parece, a confraria fundada por Pitágoras teve atuação decisiva na derrota que, em 510 a.C., Crotona infligiu à cidade de Sibaris. Depois, contudo, Pitágoras e seus partidários aristocratas teriam sido derrotados por um partido democrático. Não se tem notícia sobre as causas da morte do filósofo, mas alguns estudiosos acreditam que ele poderia ter sido assassinado em uma perseguição política. De qualquer forma, no ano 500 a.C. Pitágora já não vivia.
Pitagorismo
Sob o aspecto religioso, a escola filosófica iniciada por Pitágoras defende a crença na imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações em corpos vivos, até que ela viesse a ter condição de libertar-se dos invólucros mortais, a fim de confundir-se, definitivamente, com o espírito divino.
No que se refere à ética, a doutrina pitagórica não fugiu ao esquema geral da cultura grega daquele tempo, reconhecendo-se, entretanto, que os discípulos de Pitágoras buscaram