BIBLIA
Tenho refletido muito sobre essas posições atualmente. No princípio da minha fé, acreditava que a Bíblia, como livro de Deus, deveria ser tão exato como qualquer outro livro didático que eu acompanhava na escola. Por isso, passava horas à fio tentando mostrar para meus colegas e irmãos da igreja, como os posicionamentos da Bíblia antecipavam as descobertas científicas que eram propaladas pelas revistas, jornais e televisão. Quando carregava minha Bíblia por onde ia, algo que costumava fazer com muito maior freqüência antigamente, andava ciente de que estava portando não apenas um livro, mas toda a revelação de Deus.
Nesses últimos dias, tenho repensado alguns posicionamentos a esse respeito. Primeiramente, lendo o livro de Jó, percebi que “Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar” (Jó. 36.26). Então, como pude supor que tudo que eu poderia conhecer a respeito de Deus se encontraria em um livro? Entendo, agora, que, verdadeiramente, “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. Portanto, existem coisas ocultas que o Senhor não as revelou e eu, como homem limitado que sou, preciso aprender a viver, ciente de Deus pôs o mistério no coração do homem, de modo que ele não pode descobrir o que Ele fez, desde o princípio até o fim (Ec.