besteira

O Brasil antes da chegada da corte portuguesa “era um amontoado de regiões mais ou menos autônomas, sem comércio ou qualquer outra forma de relacionamento” (Cf. GOMES, 2007, p.120), que possuíam como pontos de referencia o idioma português e a Coroa portuguesa4.
Segundo o autor, o mapa do Brasil de 1808 era parecido com o atual, porém o Estado do Acre iria ser vendido à Bolívia em 1903. No tempo do governo de D. João VI a província Cisplatina ficaria com o Brasil em 1817, contudo teria uma independência5, transformando-se no que conhecemos hoje como Uruguai. Em 1750 o Tratado de Madri anulou o antigo Tratado de Tordesilhas redelineando as fronteiras das colônias portuguesas e espanholas com base no conceito de ocupação efetiva do território.
Essa independência aconteceu onze anos mais tarde, ocasionando um país, o Uruguai atualmente.
A administração portuguesa para defender o sucesso de Portugal que dependia da ocupação e da defesa do Brasil,construiu fortalezas para proteger os pontos estratégicos. Em 1808, os grandes rios da Amazônia estavam razoavelmente explorados.
A corte portuguesa ao chegar ao Rio de Janeiro se deparou com uma explosão populacional, pois com a descoberta de ouro e diamante no final do século XVII, houve uma forte migração da Europa6 para o interior do Brasil. Durante o século XVIII, o tráfico de escravos cresceu, quase 2 milhões de negros cativos vieram trabalhar nas minas e lavouras do país.
Três meses e treze dias foi o tempo que a província de São Pedro do Rio Grande – atual Estado do Rio Grande do Sul – soube da guerra entre Portugal e Espanha, chegando à notícia no dia 15 de junho de 1801, mas já havia terminado o confronto, sendo Portugal derrotado. O capitão-de-arma, Sebastião Xavier Veiga Cabral da Câmara, anunciou guerra aos vizinhos espanhóis e junto às tropas portuguesas pegou uma vasta área7. Assim, Portugal ganhou no Brasil uma disputa que tinha perdido na Europa.
O governo português possuía como objetivo manter o