Benzodiazepínicos
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PROFESSOR: ALEXANDER QUADROS
ESTEIO, ABRIL 2013
BENZODIAZEPÍNICOS
Os tranqüilizantes têm sido usados há milênios. O primeiro deles, e que continua a ser consumido, é o álcool. Atualmente, cada vez mais, diversos outros calmantes são lançados no mercado para o alívio dos consumidores aflitos. Uma estatística da Organização Mundial de Saúde, publicada há alguns anos, mostrou um consumo anual de 500 milhões de diferentes psicotrópicos no Brasil. Desses, 70% eram ansiolíticos, ou seja, medicamentos (geralmente benzodiazepínicos) para diminuir a ansiedade, apreensão, tensão ou medo. Leo Stembach, acidentalmente, descobriu em 1955 o primeiro benzodiazepínico, denominado Clordiazepóxido (Librium). Logo depois, em 1963, foi produzido e comercializado o Diazepam (Valium). Seu uso se espalhou rapidamente por todo o mundo. Os benzodiazepínicos, fusão de benzeno com um anel diazepínico, atuam aumentando o efeito do neurotransmissor natural (congênito), o “ácido gama-aminobutírico” – GABA. Portanto, os benzodiazepínicos aumentam (potencializam) efeitos já existentes. Estas substâncias químicas funcionam como inibidoras, atenuam as reações químicas provocadoras da ansiedade. Os benzodiazepínicos seriam, assim, fortalecedores do sistema GABA. As principais moléculas de Benzodiazepínicos e os seus principais nomes comerciais são:
- Alprazolam (Frontal)
- Clonazepam (Rivotril)
- Clordiazepóxido (Psicosedin)
- Lorazepam (Lorax, Lorazepam)
- Diazepam (Dienpax, Diazepam, Valium)
- Zolpiden (Stilnox). Obs.: Alguns não consideram ser um BZD
Funções do Benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos produzem cinco efeitos principais no organismo:
- Sedativos
- Hipnóticos
- Ansiolíticos
- Relaxantes musculares
- Anticonvulsivantes