Beneficios e malefícios dos raios ultravioleta
Em pequenas quantidades, a exposição aos raios ultravioleta é benéfica ao corpo humano. São responsáveis por estimular a vitamina D, que promove a absorção do cálcio (um mineral importante na formação dos ossos e dentes). Além de fortalecer o sistema imunológico, regula a pressão arterial, auxiliando na prevenção de doenças cardíacas. É capaz de prevenir contra diabetes tipo 2, tipos de câncer (mama, próstata, pulmão e intestino) e agir como um antidrepressivo. Não é preciso se expor muito para absorver essa vitamina, chamada de Vitamina D3. No processo de absorção, o raio UVB, ao entrar em contato com a pele, transforma moléculas da substância 7-dehidrocolesterol, em pré-vitamina D3. Com a temperatura da pele, demora três dias para completar o processo, atingindo diversos órgãos do corpo humano. É essencial para evitar o raquitismo em bebês e crianças (recém-nascido precisa de 450 a 1000Ul/dia) e diminuir os efeitos da osteoporose nos adultos. Exposições na medida certa são capazes de curar a vida de muitas pessoas. Já se usava esse recurso, no século V a.C., descobrindo o seu benefício sobre o raquitismo e a cicatrização de ferida. Esse tratamento solar foi denominado helioterapia. Um dos primeiros centros de tratamento foi aberto, em 1955, por um sueco. Como antidepressivo, doses de uma leve exposição solar são capazes de liberar a serotonina, uma substância produzida no corpo que provoca prazer e bem-estar. Psiquiatras, dizem que eles são capazes de curar casos de depressão sazonal (SAD - Seasonal Affective Disorders). Mas não é preciso abusar do sol para se satisfazer desses benefícios. Basta fazer caminhadas de 10 a 15 minutos por dia. Outro uso está nas lâmpadas fluorescentes ou “luz fria”. Elas emitem raios UV filtrados por uma camada interna e são transformadas em luz visível.
Também encontramos o UV na luz negra, com diversas utilidades: leitores óticos, lanternas, enfeites para festas, etc.
Na