Belo em Kant

BELO segundo Kant

Kant fala sobre o belo na Critica da Faculdade do Juízo em 1793.
Então começo com uma indagação: o que é belo para mim também é belo para você?
Na concepção de Kant não. Pois o que eu sinto ao admirar algo belo é diferente do sentimento que o outro sente. E belo é o que é conhecido sem conceito como objeto de uma complacência necessária.
Ele divide a beleza em duas espécies: a beleza livre – que não depende de nenhum conceito de perfeição ou uso; e a beleza dependente – que depende desses conceitos.
O belo não pode ser uma propriedade objetiva das coisas, mas sim algo que nasce da relação entre o sujeito e o objeto. É aquela propriedade que nasce da relação dos objetos comparados com o nosso sentimento de prazer e que nós atribuímos aos próprios objetos. ( quando vejo uma obra de arte, quando vejo uma foto, é essa sensação que tenho, que isso é belo, o belo não está na tela, está no sentimento de prazer que possuo quando olho pra tela).
O belo caracteriza-se como objeto de prazer sem interesse. Falar de prazer sem interesse significa falar de prazer que não está ligado ao grosseiro prazer dos sentidos, nem ao útil econômico e ao bem moral.
Belo para Kant é aquilo que agrada universalmente, sem conceito.
Diante de uma obra de arte, que segue um desígnio intencional, nós sentimos que ela é verdadeiramente bela quando aquela intencionalidade se oblitera e o objeto parece uma criação espontânea da natureza.
Podemos dizer que no belo, da natureza ou da arte, é preciso que exista e não exista fim, ou seja, exista como se não existisse, isto é, que a intencionalidade e a espontaneidade estejam fundidas de tal maneira que a natureza pareça arte e a arte pareça natureza.
O belo é aquilo que é reconhecido, sem conceito, como objeto de prazer necessário. Trata-se, obviamente, não de uma necessidade lógica, mas sim subjetiva, no sentido de que se trata de algo que se impõe a todos os homens.
Na CFJ Kant diz que se a questão é saber se algo é