Beleza: Interior ou Exterior?
A experiência de "beleza" muitas vezes envolve uma interpretação de alguma entidade como estando em equilíbrio e harmonia com a natureza, o que pode levar a sentimentos de atração e bem-estar emocional. Como isso pode ser uma experiência subjetiva, muitas vezes se diz "A beleza está nos olhos de quem vê”.
Há evidências de que a preferência por rostos bonitos surge no início do desenvolvimento da criança, e que os padrões de atratividade são similares aos diferentes sexos e culturas. Por consequência, existe no mundo muitas pessoas que acreditam que tudo o que conta na vida é cuidar da sua imagem e aparência e que só a beleza exterior é importante.
Mas será que a beleza exterior é realmente a verdadeira beleza?
Durante esta exposição argumentativa eu irei defender que a beleza exterior não é o mais importante, mas a beleza interior, essa sim, é que importa.
A beleza interior engloba muitas caraterísticas que deviam ser mais valorizadas pela população em geral. Algumas dessas caraterísticas são a personalidade, inteligência, graça, delicadeza, carisma, integridade, coerência, elegância e virtude, sendo esta o conjunto de todas ou qualquer das boas qualidades morais. Tal como dizia Aristóteles, “A virtude visa a beleza”, querendo dizer com isto que quem não possui virtude não conseguirá alcançar a verdadeira beleza.
Existem muitas pessoas que em vez de tentarem alcançar a beleza interior perfeita, têm como objetivo a perfeição em termos de aparência. Mas será que a perfeição em termos de beleza exterior existe mesmo? E se existir não será ela inalcançável?
A resposta a ambas as perguntas é simples e foi respondida, em 1883, pelo primo de Charles Darwin, Francis Galton. Este conduziu uma experiência em que ao sobrepor imagens fotográficas compostas dos rostos de vegetarianos e criminosos, para ver se havia uma aparência facial típica para cada um, percebeu que as imagens compostas eram mais atraentes em relação a qualquer uma