Beleza classica
O belo é um conceito relacionado a determinadas características visíveis nos objetos (ou seres). Historicamente, é o fruto maior da estética clássica, grega e romana.
Foi desenvolvido pelos filósofos gregos e exemplarmente demonstrado em suas esculturas, arquitetura e pintura. Estas obras seguem sendo, passados mais de dois mil anos, os paradigmas dos objetos belos.
Eu posso gostar do que é feio, do que é amargo ou assustador, portanto não é o gosto que define o que é belo.
Acompanhando a milenar tradição clássica, podemos definir o belo formalmente, isto é, a partir de certas características das formas dos objetos.
Vênus de Milo, mármore, altura 202 cm., encontrada em Milo, 130-120 a.C., Museu do Louvre.
Padrão de beleza clássica, especialmente pelo uso da seção áurea para determinar as proporções. Estando presentes estas características, o objeto tem larga chance de ser belo. Posso não gostar dele, posso considerá-lo frio e distante como um estranho extraterrestre alheio às imperfeições e paixões da vida, mas ele adequa-se aos critérios de beleza de 20 séculos de arte e arquitetura.
Três destas características formais são a ordem, a simetria e a proporção. Pensadas na Grécia clássica, estas três categorias atravessaram milênios de história, informando muita da arte gótica, renascentista, neoclássica etc. até os dias de hoje.
Pensamento clássico
O período clássico grego foi de 3000 B.C. a 100 B.C. Durante esse período, os gregos buscaram o sentido da vida por meio da Filosofia, questionando e mudando o papel do estado e do governo pela através da democracia e encorajando a busca pessoal da felicidade. A filosofia e estética visual Grécia Antiga eram considerados a base do pensamento ocidental.
A relação das partes com o todo
Quando Platão teorizou sobre a Proporção Áurea, ele afirmou que se uma linha dividia algo em duas porções, uma grande a uma