Embolia Pulmonar
Tromboembolismo pulmonar (TEP) ou Embolia Pulmonar (EP) consiste na obstrução aguda da circulação arterial pulmonar pela instalação de coágulos sanguíneos, geralmente, oriundos da circulação venosa sistêmica, com redução ou cessação do fluxo sanguíneo pulmonar para a área afetada. A trombose venosa profunda, uma condição relacionada, refere-se à formação de trombos nas veias profundas, habitualmente na poplítea, porém algumas vezes na radial, sobretudo em pacientes com cateteres centrais de inserção periférica. (ALVARES; PÁDUA; FILHO, 2003)
A EP é um distúrbio comum e, com frequência, está associada a traumatismo, cirurgia (ortopédica, abdominal de grande porte, pélvica, ginecológica), gravidez, insuficiência cardíaca, idade acima de 50 anos, estados hipercoaguláveis e imobilidade prolongada. Pode ocorrer em indivíduos aparentemente saudáveis. (BRUNNER; SUDDARTH, 2011)
Fisiopatologia
A Fisiopatologia escrita por Guyton (2000) apud Quadros; Ferreira (2011) diz que o êmbolo, ao causar obstrução das artérias pulmonares, aumenta a resistência ao fluxo e, com isso, aumenta também a pressão no VD, podendo levar ao chamado cor pulmonale agudo (que é uma doença no ventrículo direito causado por hipertensão pulmonar e é caracterizado por dilatação, hipertrofia e insuficiência de VD). Sendo assim, o trombo pode causar reflexos intrapulmonares e a liberação de prostaglandinas, histamina e serotonina, ocasionando vasoconstrição pulmonar, aumentando ainda mais a resistência vascular.
Entretanto, existem outros tipos de embolia: gasosa, gordurosa, por líquidos amniótico e séptica (devido a invasão bacteriana do trombo).
Quando um trombo causa obstrução parcial ou completa de uma artéria pulmonar ou de seus ramos, o espaço morto alveolar aumenta. A área, embora continue sendo ventilada, recebe pouco ou nenhum fluxo sanguíneo. Por conseguinte, a troca gasosa está reduzida ou ausente nessa região. Além disso, várias substancias são liberadas do coágulo e da