Behavorismo
(Texto adaptado do capítulo 3 do livro de BOCK et allii. Psicologias. (op.cit))
O behaviorismo (ou comportamentalismo), inaugurado por John Watson em 1913, tomou como base o funcionalismo, o método experimental e o condicionamento de Pavlov e o associacionismo para construir seu saber.
Ao propor o comportamento como o objeto da psicologia, James Watson queria dar a essa ciência um status de cientificidade para a época, a fim de romper de vez com a filosofia. De fato, Watson buscava construir uma psicologia com método experimental e analítico, sem alma ou mente, que pudesse prever e controlar. O comportamento pareceu-lhe perfeito para isso, já que ele podia ser mensurado, observado e era capaz de sofrer experimentos reproduzíveis. Além disso, Watson considerava que o comportamento devia ser estudado a partir de uma perspectiva funcionalista, isto é, como função de certas variáveis do meio. A idéia central era a de que certos estímulos levam o organismo a dar algumas respostas para se adaptar ao meio, através de equipamentos hereditários e da formação de hábitos.
Hoje em dia, o comportamento não é mais entendido como uma ação isolada do indivíduo, tal como Watson o pensava, mas sim como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde a sua ação ocorre.
O mais importante behaviorista depois de Watson foi B. F. Skinner, que buscou trabalhar com o comportamento operante, através de uma filosofia da ciência do comportamento, que ele chamou de behaviorismo radical, que visa sua análise experimental. Para entendermos o que é o comportamento operante, precisamos antes ir a Watson e introduzir as noções de comportamento reflexo. É o que vamos ver agora.
O comportamento respondente
O comportamento reflexo ou respondente é o que conhecemos como não-voluntário e inclui as respostas não condicionadas. Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas, a salivação, arrepio, etc. Tais comportamentos são respostas