Behaviorismo
Behaviorismo teve seu início através de um artigo publicado em 1913 por John Broadus Watson, onde o mesmo colocava o comportamento como objeto da Psicologia, o que trouxe uma consistência para essa ciência, já que psicólogos da época buscavam um objeto observável, palpável, para assim serem capazes de reproduzir experimentos de diferentes formas e condições em indivíduos diferentes. Watson buscava construir uma Psicologia onde seria capaz de prever e controlar, uma ciência sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas focados nos processos psicológicos internos, como memórias ou emoções. Entretanto, o Behaviorismo foi mudando a ideia em que conceituava o comportamento como único objeto da Psicologia, e passou a dedicar-se ao estudo das interações entre o individuo e o meio em que vive, entre as estimulações do ambiente e as respostas que esse indivíduo fornece.
Os termos “reposta” e “estímulo” foram apontados por psicólogos referindo-se ao que o sujeito faz e ao ambiente que interagem com o mesmo. Há duas razões para esses termos serem apontados, sendo elas: razão metodológica distingue-se o mundo objetivo do mundo subjetivo, lidam apenas com o mundo objetivo que o sujeito vive e a razão histórica, refere-se aos termos escolhidos e popularizados.
O mais importante sucessor behaviorista de Watson é Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). O behaviorismo de Skinner se preocupava em tratar somente observável, em descrever e não explicar o comportamento, dedicava-se ao estudo das respostas. Sua linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo radical, nome dado pelo próprio em 1945. Os estudos de Skinner têm como base o comportamento operante, para chegar a essa corrente é preciso antes ter noções de comportamento reflexo ou respondente.
Comportamento reflexo ou respondente é um tipo de interação onde a resposta é originada imediatamente pelo ambiente após a apresentação de um estímulo, são chamados de “não-voluntário”. O comportamento