Antes de partir de qualquer pressuposto, é essencial que se chegue aos primórdios da história de qualquer ciência a ser estudada. A ciência em questão nesse trabalho é o Behaviorismo, cuja idéia básica é a de que uma ciência do comportamento é possível (Baum, 1999, p.19); pode-se dizer, então, que a análise comportamental tem suas raízes na filosofia de uma ciência denominada behaviorismo radical, o qual possui capacidade de concentrar o interesse em variáveis mensuráveis na busca empírica das causas do comportamento, o qual advém de estudos de laboratório de comportamento animal que identificaram um amplo espectro de variáveis que influenciam este comportamento. Muitos behavioristas partem do pressuposto de que o ponto chave dessa ciência é a psicologia. O behaviorismo nada mais é do que um conjunto de idéias sobre essa ciência chamada de análise comportamental. Não é, pois, propriamente uma ciência, mas uma filosofia da ciência, ou melhor, do comportamento. Vem a abordar, então, questões que envolvem explicações sobre o porquê de agirmos de tal forma ou o que devemos ou não fazer. O desenvolvimento científico e tecnológico vem provocando grandes reformas nos sistemas educativos, o que leva a uma reflexão que abarca esse desenvolvimento em relação aos estudos experimentais em laboratórios. Questiona-se sobre a importância desses estudos no processo de ensino-aprendizagem e, apesar de se constituir um recurso de ensino amplamente difundido e com reconhecida importância, o laboratório experimental tem sido bastante criticado e polemizado quanto à sua utilização e seus fins (Lopes et al., 2008). Existem três principais qualidades encontradas nesse espaço laboratorial: a primeira é o fato de ensinar conceitos básicos de Análise do Comportamento; a segunda é a de promover a iniciação dos estudantes a virem a pensar científica e experimentalmente e; por fim, estando em contato com condições de produzir conhecimento, o laboratório permite treinar o estudante a ter