Behaviorismo Radical - Skinner
Em fins do século XIX as noções de comportamento humano e sua relação com a ciência se tornaram inseparáveis, e a partir desse momento projetos que possibilitavam conhecer cientificamente o comportamento humano começaram a se definirem e iniciou-se uma busca dominante da Psicologia Científica. Um momento fundamental é a proposição, por Burrhus Frederic Skinner, do seu Comportamentalismo Radical. Ele foi considerado o psicólogo mais eminente do século XX (Haggbloom et. al., 2002). Skinner marcou profundamente a Psicologia americana e como consequência a Psicologia mundial.
Burruhs Frederic Skinner é considerado o criador e maior expoente da abordagem psicológica chamada Análise do Comportamento, segundo Moreira e Medeiros, (2007, p. 211). Skinner concebe o behaviorismo radical, que aborda a concepção do ser humano; concepções epistemológicas, a proposta de objeto de estudo da psicologia, modelo de causalidade, discussões conceituais acerca dos fenômenos psicológicos, entre outras discussões filosóficas que embasam essa abordagem, como a filosofia da ciência do comportamento. (APUD Sampaio, 2005)
1 Biografia
Skinner nasceu em 20 de março de 1904 no Estado norte-americano de Nova York. Sua primeira formação acadêmica é em Letras. Skinner queria ser escritor. Essa carreira, no entanto, teve vida breve. Aos 24 anos (1928), após ter entrado em contato com as obras de John Watson e Ivan Pavlov, Skinner interessa-se pela área, ingressando no pós-graduação de psicologia da Universidade de Harvard, onde três anos mais tarde, recebe seu PhD em psicologia (1931).
Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de Minnesota, de 1936 a 1945, e na Universidade de Indiana, de 1945 a 1947, na qual foi chefe do Departamento de Psicologia pelo mesmo período. Em 1948, Skinner retorna a Harvard, onde permanece como professor do Departamento de Psicologia até 1990, ano de seu falecimento, no dia 18 de agosto.