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Com a evolução do capitalismo e o avanço das novas tecnologias, a dinâmica da comunicação possibilitou a instantaneidade das informações e formou uma rede global. Essa nova forma de interagir afetou todos os níveis e territórios, tanto na esfera econômica como nas ações diárias das pessoas, no trabalho, no tempo e no espaço. Uma vez inseridas neste mundo complexo e evolutivo, as empresas necessitam estar constantemente mudando sua realidade e melhorando suas atividades, fazendo da sua logística uma vantagem competitiva.
Em consequência, o conhecimento transcende, passando de imperativo a inovador, através do qual se trata os desafios e a velocidade das mudanças, sejam elas organizacionais,de relacionamentos, de gerenciar o fluxo das informações e distribuí-la democraticamente (SHELTON, 1997). Para entender melhor o processo das mudanças, recorreu-se à DEMO (2002), o qual discorre sobre a realidade, que é intermediada por processos de captação e interpretação. Dessa forma, o aprendizado se processa através da complexa transmissão do conhecimento e na interatividade entre sujeitos. Ao relacionar a teoria exposta com as técnicas de benchmarking, que consiste na prática de comparação, através de parâmetros mensuráveis,visando avaliar o desempenho de um processo da empresa com um processo semelhante de outra organização ROBBINS (2000), entende-se que é na troca de informações sobre produtos e processos, seguida de discussões grupais, que pode desencadear mudanças e melhorias empresariais.
Na busca pela excelência, as companhias encontraram no benchmarking técnicas capazes de elevar a organização ao nível superior das demais concorrentes. Essa ferramenta é utilizada para corrigir problemas e melhorar os processos para se tornar o “melhor entre os melhores” (em japonês significa dantotsu). Ser o “melhor dos melhores” tornou-se uma prática adotada por diversas organizações como um meio de enfrentar o mercado global.