Campos de Ação e Prática dos Primeiros Assistentes Sociais: A demanda por Assistentes Sociais diplomados é maior que o de profissionais disponíveis em 1942, isso fez com que grandes instituições criassem cursos intensivos e bolsas de estudos para pessoas de classe média baixa. Assim o Serviço Social deixa de ser privilégio da burguesia. Em 1947 não tem problema de mercado de trabalho para as Assistentes Sociais já que diversas das pioneiras exerciam cargos de organização e direção nas instituições, mas a luta era pelo reconhecimento e exclusividade da profissão. Exemplo das 38 formandas da Escola de Serviço Social de São Paulo 26 exerciam os cargos de Assistentes Sociais. No período inicial da demanda profissional remunerada apresenta um campo delimitado, sendo as escolas e organizações mantenedoras importantes para abertura do campo profissional. Em São Paulo a demanda de profissionais se centraliza no Departamento de Serviço Social do Estado e em algumas funções especializadas como Inspetores de Mulheres de Menores e no Juízo de Menores. E no campo particular obras iniciadas pelo CEAS a partir de convênios com o Departamento de Serviço Social. Já no Rio de Janeiro será no Juízo de Menores e Serviço de Assistência ao Menor da Prefeitura. As atividades dos Assistentes Sociais na época eram bastante restritas, doutrinárias, assistenciais e com base no Serviço Social dos Casos Individuais. Mesmo o CEAS manteve essa caracterização, seu tratamento nos casos era basicamente feito em encaminhamentos, colocação em empregos, abrigo provisório para necessitados, regularização da situação legal da família e fichário dos assistidos. Na Associação Lar Proletário, no Rio de Janeiro, tem atividades semelhantes ao CEAS como bibliotecas infantis, reuniões educativas para adultos, curso primário para as crianças, cursos de formação moral para o lar. Além de atividades relativas ao campo residencial. Na Imprensa Nacional atuarão junto