BAUMAN Salvo Automaticamente
Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês. Ele iniciou a sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde em 1963 foi censurado e afastado por causa das suas ideias que foram consideradas subversivas no comunismo. Com 88 anos, imigrou para Londres, onde é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Ele ainda dá aulas na London School of Economics, ministra palestras pelo mundo inteiro e publicou quatro dezenas de livros que viraram Best-sellers. Bauman é autor de uma maravilhosa produção intelectual que é reconhecida internacionalmente sobre a liquidez dos tempos atuais (“modernidade líquida”) que é entendida como uma rápida e constante mudança dos diversos aspectos da vida social, como o trabalho, liberdade, amor, medo, identidade e ética. Entre as suas produções estão os livros Modernidade e Holocausto, Modernidade Líquida e Vidas Desperdiçadas. Recebeu o prêmio Amalfi em 1989 por sua obra Modernidade e Holocausto, e em 1998 o prêmio Adorno pelo conjunto de sua obra, iniciada em 1953 e que já conta com mais de trinta livros, sendo que mais de uma dúzia destes já foram publicados no Brasil, todos de grande sucesso. É professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.
Estar em movimento é nunca estar satisfeito. Essa é uma frase que descreve bem o propósito do livro Vida para consumo de Bauman.
A obra “Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria” tem a missão de examinar a sociedade contemporânea, mas precisamente, a transformação das pessoas em mercadorias, ou seja, essa busca infrene e sempre muito bem estimulada pela mídia, pela moda, pelos grupos sociais, de se estar à frente do tempo, de ser notado, seguido, valorizado e até mesmo cultuado, e assim, garantir a sua visibilidade em uma sociedade onde, cada vez mais, tudo se torna efêmero. O livro é