Silvio Santos
Senor Abravanel é filho de imigrantes judeus sefarditas. Seu pai, Alberto Abravanel, nasceu na cidade de Tessalônica, no Império Otomano, atual Grécia, em 1897 e morreu no Rio de Janeiro em 1976, e sua mãe, Rebecca Caro, nasceu em Esmirna, também na época parte do Império Otomano, atual Turquia, em 1907e morreu também no Rio de Janeiro em 1989. Ambos estão sepultados lado a lado no Cemitério Israelita do Caju [6] .
Senor, filho primogênito do casal, nasceu na travessa Bentevi, no bairro boêmio da Lapa, região central da então capital federal[7] , além de seus pais, Senor possuía cinco irmãos, Beatriz, Perla, Sara, Leon e Henrique. [8] .
Aos catorze anos já era camelô, trabalhando no centro do Rio de Janeiro, geralmente entre a avenida Rio Branco e a rua Sete de Setembro junto com o irmão Leon e um sobrinho de Adolfo Bloch que trabalhavam para Silvio como faróis, denominação dada a quem ficava de vigia, um pouco mais a frente, observando se a polícia viria fazer o rapa, outra denominação, dada a repressão da polícia aos camelôs. Silvio trabalhava como camelô apenas 45 minutos por dia, que era o tempo do almoço do guarda que trabalhava na localidade onde vendia seus produtos, enquanto o guarda almoçava, geralmente em um bar, sob a vigília de Leon, Silvio, abria sua banquinha de camelô. [9]
O primeiro tipo de produto que começou a comercializar foi capa para título de eleitor (o Brasil entrava numa fase de redemocratização após a ditadura do Estado Novo)[7] .
Um fiscal de posturas da prefeitura carioca, percebendo o potencial de voz de Silvio, o convidou a fazer um teste na Rádio Guanabara(atual Rádio Bandeirantes do Rio de Janeiro).
Silvio conquistou o primeiro lugar no teste da rádio, ganhando de nomes como Chico Anysio e José Vasconcelos, mas se manteve apenas 1 mês como radialista pois como ambulante ganhava mais.[7]
Aos dezoito anos serviu ao Exército Brasileiro como paraquedista, em Deodoro (bairro da Zona Oeste do Rio).[10]
Sabendo que a