Batalha do Tuiuti
A batalha iniciou-se por volta das 11 horas, estendendo-se por seis horas1 . O efetivo paraguaio atacou, distribuído em três colunas: a do centro, com um pouco mais de cinco mil homens, lançou-se sobre a vanguarda aliada, composta por três batalhões uruguaios e mais unidades de reforço brasileiras. As alas, cada uma com cerca de nove mil homens, tentaram realizar uma manobra de cerco sobre o Exército Imperial brasileiro (à esquerda) e o Exército Argentino (à direita) nos flancos do acampamento aliado.
Para os aliados houve surpresa, confusão, ausência do comandante em chefe (General Mitre), imprevidência; risco de derrota em vários momentos da luta. Porém, com o recrudescer dos combates e a iniciativa dos diversos escalões (companhias, batalhões, regimentos e brigadas) — aos poucos a batalha adquire personalidade própria e se transforma de quase derrota em expressiva vitória, na medida em que se agiganta a figura do General Osório, intervindo diretamente na luta. Na verdade, ele assumiu o comando-chefe da batalha do Tuiutí; é seu chefe máximo.
A estratégia paraguaia foi bastante efetiva no início do conflito. Os cerca de 24 mil soldados, comandados pelos coronéis Marcó, Rojas, Días e Barrios, atacaram, primeiro, as forças uruguaias comandadas por Venâncio Flores, o presidente do país. Foram dizimados três batalhões uruguaios. Logo depois, foi a vez dos Argentinos, chefiados