Mallet
Como 2º tenente, Mallet comandou uma bateria de Artilharia a Cavalo na campanhas da Cisplatina, de 1825 a 1828. Recebeu seu batismo de fogo em Passo do Rosário pela bravura demonstrada, sendo promovido a Capitão. Ao término do conflito, em Bagé no Rio Grande do Sul casou-se com Joaquina Castorina de Medeiros Mallet, filha de um abastado estancieiro, parente próximo do mais tarde Marechal Manuel Luís Osório, seu amigo e companheiro por décadas no Exército.
Apesar de ter jurado a Constituição do Império em 1824, foi demitido do serviço ativo em 1831, por "não ser brasileiro nato". No entanto, em 1837, no decorrer da Revolução Farroupilha, foi convidado a servir sob as ordens do General Antônio Elisário de Miranda e Brito, na condição de comandante de uma bateria a Cavalo. Coube-lhe fortificar a vila de Rio Grande, objetivo estratégico dos farroupilhas, recebendo, por tal feito, o título de Major da Guarda Nacional, função privativa de brasileiros natos. Mais tarde, por decisão do Duque de Caxias, veio a ser Chefe de Estado-Maior de Bento Manuel Ribeiro. Após a assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1 de março de 1845, Mallet retornou a atividades pastoris como oleiro em sua chácara no Quebracho, em Bagé.
A reintegração definitiva de Mallet ao Exército Imperial após longos anos afastado ocorreu em 1851, quando foi convocado por Caxias para participar da campanha contraManuel Oribe e Juan Manuel Rosas, na chamada Guerra do Prata.