Bastardos Inglórios - Análise sob a semiótica de Peirce
A cena analisada a do filme Bastardos Inglórios, do diretor Quentin Tarantinto, é a primeira cena, que vai até os 20 primeiros minutos do filme. O filme é passado durante a invasão da França pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, e retrata duas histórias, primeiro de Shosanna, uma jovem judia que testemunha a execução de sua família pelo exército alemão e consegue escapar, e de um grupo de soldados americanos judeus que praticam atos violentos de vingança, e a história deles se cruzam para por em prática um plano de vingança.
A cena em questão retrata um homem cortando lenha no quintal de uma casa, isso é primeiridade, é qualidade, pode-se inferir que é em uma localidade rural, o que pode ser percebido pelas árvores ao redor, falta de vizinhos próximos, isso é secundidade, capacidade de coletar a incidência de determinado aspecto.
Logo após, aparece uma mulher estendendo a roupa no varal, ela chama o homem de “papa” e inicia a trilha sonora, com uma música clássica francesa, Pour Elise, numa versão de suspense. O signo “papa” indica que a mulher é filha do homem que aparece na cena, nesse sentido quando um signo aparece como qualidade, na relação com seu objeto, ele é um ícone, temos nesse caso primeiridade enquanto ícone e secundidade enquanto índice.
Na sequência, surge um veículo vindo de longe por uma estrada, o pai pede que a filha entre em casa com suas irmãs, e que não corra. O pai passa de um estado de tranquilidade para um estado de preocupação, o que pode ser percebido por sua feição. Ele joga água o rosto, para se lavar e também para não demonstrar nervosismo para os homens que estão chegando. Quando o veículo para pode-se perceber que os homens que descem estão vestindo uniformes militares, signos, ícones, primeiridade, índices de que são do exército, pelas insígnias e pela língua pode-se inferir que são do exército alemão. Então, em meio à Segunda Guerra Mundial, invasão alemã