Basilica Santa Maria Maior

Basílica de Santa Maria Maior

Docente: Professor Jorge Rodrigues

Discente: Maria Brito Barbosa nº41327

História da Arte da Antiguidade Tardia

Arquitectura A basílica de Santa Maria Maior está dividida em três naves por colunas jónicas que sugerem um entablamento clássico. Percorrendo a nave central somos conduzidos, ao fundo, para o arco triunfal que termina numa abóbada e numa abside, em que a sua semi circularidade isola o altar . Paredes e grades delimitam o presbitério. Distingue-se pelo acentuado comprimento (70.50x16.32m) que suprime os esforços para manter o equilíbrio entre a profundidade e a largura. O friso que corre ao longo de todo o comprimento das naves apresenta motivos vegetalistas do mais puro estilo clássico. A composição geral da basílica alimenta um espírito clássico mas ao mesmo tempo distanciado do classicismo de Constantinopla. Chegou-se a conclusão através de testemunhos que os arquitectos eram de proveniência longínqua, enquanto que os mestres de obras eram indignas fazendo com que os conceitos estilísticos da arquitectura religiosa permanecessem hermeticamente vinculados a todas as capitais políticas e religiosas do mundo romano. A diferenças são condicionadas pelas tradições locais e técnica construtiva, que no entanto são consideradas diferenças de segunda ordem. O vocabulário arquitectónico permaneceu fundado na tradição clássica da baixa Antiguidade fazendo com que a maioria dos envolvidos na construção de determinada obra estivessem intimamente influenciados por esta mesma corrente . No século IX o papa Pascoal I procedeu à primeira intervenção na estrutura da construção, recua a cadeira papal ao centro da abside. No século XII Eugénio III reconstrói o átrio de Sisto III com o objectivo de obter um pórtico de oito colunas suportado por um telhado inclinado. Durante o século XIII é feita uma intervenção na abside, de inspiração gótica. O pavimento é transformado em cosmatesco e é