Bases da Moral
Quando se classifica e se entende o que é mal, logo se tem noção do que é bom. O que é bom seria aquilo que dá prazer psíquico e físico ao indivíduo.
O ser humano é um ser social. Isso significa que individuo e sociedade fazem parte da mesma trama, tecida pelas relações sociais. Nós nascemos e passamos nossa existência em sociedade porque necessitamos uns dos outros para viver.
Somos indivíduos e possuímos interesses e personalidades diferentes.
"Entre os povos antigos, pouco valor se dava á pessoa única. A importância do indivíduo estava inserida no grupo a que pertencia (família, Estado, clã, etc.). Basta analisar as sociedades tribais (indígenas), as da Antiguidade (grega e romana) e a medieval: apesar das diferenças naturais entre os indivíduos, não havia sequer a hipótese de pensar em alguém desvinculado de seu grupo.
A idéia de um indíviduo começou a ganhar força no século XVI, com a Reforma Protestante.
Esse movimento religioso definia o homem como um ser criado á imagem e semelhança de
Deus, com quem podia se relacionar sem a necessidade de intermediários no caso, os clérigos cristãos. Isso significava que o ser humano passava a ter "poder"." (TOMAZI, Nelson
Dacio, Sociologia Para o Ensino Médio, 2010, 2 ed. São Paulo.)
Entretanto, embora aparentemente as crenças judaicocristãs obtenham algum crédito quanto a conquista do valor da individualidade, os conceitos que deram origem aos princípios de sua religião são muito mais antigo e se originaram nas religiões dos povos vizinhos.
"Muito poucos povos na história passaram por uma evolução religiosa comparável à dos hebreus. Seu ciclo de desenvolvimento abrange todo o caminho que vai das mais cruas