Barão de mauá
Nesse período inicial de guarda com seu tio, Manuel José de Carvalho, no interior de São Paulo, Irineu foi alfabetizado. Aos nove anos de idade, Irineu seguiu com outro tio, José Batista, para o Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil.
No Rio de Janeiro, Irineu foi empregado, por indicação do tio, aos nove anos de idade, e ali se ocupou como caixeiro do armazém, a troco de moradia e comida. Aos onze anos foi trabalhar no comércio do português Antônio Pereira de Almeida de quem se tornou empregado de confiança, vindo a ser promovido a guarda-livros.
Diante da falência do comerciante, liquidou as dívidas do patrão. Por recomendação do antigo empregador, foi admitido na empresa de importação do escocês Richard Carruthers, onde aprendeu inglês, contabilidade e aperfeiçoou a arte de comerciar. Aos vinte e três anos tornou-se gerente e, logo depois, sócio da empresa. Carruthers, percebendo o potencial de Irineu, iniciou-o na maçonaria, cujos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade tiveram influência direta na postura do barão. Quando Carruthers retornou para o Reino Unido, Irineu assumiu os negócios da empresa. Adquiriu uma chácara em Santa Teresa onde foi residir e auxiliou conterrâneos envolvidos na Revolução Farroupilha a escapar de prisões no Rio de Janeiro.
Em 1839, mandou buscar sua mãe, já viúva, e sua única irmã, Guilhermina, que residiam no Rio Grande do Sul. Junto com elas, chegou ao Rio de Janeiro a sua sobrinha, Maria Joaquina, a May por quem Irineu se apaixonou e